Este Natal em família quase não ía sendo. Devido ao forte nevão registado há 15 dias, Heathrow esteve fechado uma grande quantidade de dias e a British Airways cancelou os vôos todos, incluindo o vôo dos meus pais. Tive de marcar vôos com a Easyjet para Luton, o que acabou por até ser melhor já que Luton está muito mais perto de nós que Heathrow. A consoada passou-se bem, eramos 10 pessoas, e seguimos a tradição Portuguesa já que os meus pais trouxeram montes de bacalhau.
A maior parte das prendas foram para a Victória (sim, com 'c'), como era já de esperar. No final, foi um Natal bem passado, mas ainda faltou muita gente para poder ser perfeito.
Luton e Stansted estão a operar normalmente, apenas com ligeiros atrasos.
De Luton para Lisboa, pode-se viajar com a Easyjet.
The Luton para o Porto, pode-se viajar com a Ryanair.
De Stanstead para Faro pode-se viajar com a Easyjet também.
Cancelem os vossos vôos de Heathrow, peçam um reembolso, e marquem vôos destes aeroportos. Foi o que eu fiz para os meus pais poderem vir a tempo de passar o Natal comigo aqui em Londres.
Faltam menos de 3 meses para eu conhecer a minha princesa. Vai ser fresca como a mãe - suspeito eu devido aos pontapés que recebo diariamente.
* Se não como a horas, pontapé.
* Se oiço música muito alta, pontapé.
* Se o gato vem ronronar para a minha barriga, leva pontapés, murros e sei lá que mais...
* Se a bexiga está cheia, pontapé, um palavrão dito pela mãe, e uma corrida para a casa de banho!
Finalmente o terceiro trimestre. Nem acredito o quão rápido o tempo tem passado. Durante estes 7 meses, alguns momentos foram melhores do que outros, tenho de ser sincera. O primeiro trimestre foi o pior, com choro diário, um medo e uma incerteza do futuro que só eu sei. Sair de casa era só mesmo de empurrão. O segundo trimestre não foi melhor, com problemas pessoais a traduzirem-se em problemas de saúde, nomeadamente o excesso de trabalho, a falta de apoio em casa e tensão alta (para não falar de uma queda desastrosa de escadas, que resultou numa ída de ambulância para as urgências do hospital). Finalmente, depois da tempestade, parece vir aí a bonança. Os problemas de saúde amainaram, as coisas em casa andam tranquilas e felizes, o ritmo de trabalho está a diminuir ligeiramente, e as festas estão à porta, este ano com mãe, pai e mano mais novo a virem até terras Britânicas para passar o Natal com a filha grávida (a.k.a. eu).
Nesta altura estou a gostar muito de estar grávida. Pensava que este dia não ía chegar é nunca, mas chegou! E agora começa a contagem decrescente para o grande dia, o dia em que vou finalmente conhecer esta terrorista que não pára de me bater.