2. Tem uma criança ao colo E ESTÁ PODRE DE BEBEDA (isso para mim já diz muita coisa sobre a pessoa)...
3. Pela maneira de pensar, vestir e falar dá para ver que é daquelas que vive à conta do governo (o que nós chamamos aqui de 'chav').
4. Foi identificada pela polícia e vai a tribunal por 'racially aggravated harassment'
5. Esta gaja não reflete a maioria Britânica de pensar, mas infelizmente ainde reflete a maioria Inglesa de pensar. Como em todos os países democráticos, aqui também há no governo movimentos defensores do racismo e do puritanismo Britânico (BNP-British National Party). São uma minoria.
FACTO: Se os emigrantes se fossem embora deste país, não haveria ninguém para fazer os trabaalhos que os Ingleses se recusam a fazer, e o país parava por falta de quem assegurasse serviços mínimos. O próprio David Cameron assumiu isso publicamente no parlamento há dias.
É condenável que ainda haja este tipo de mentalidade num país que é definido pela diversidade multicultural e étnica. Mas muito deste tipo de pensamento é também instigado por notícias publicadas nos jornais, tais como esta e esta. Claro que a mentalidade de um povo não se muda num dia, mas quando a imprensa é a primeira a instigar o racismo (se bem que indirectamente), dá para perceber o porquê de ainda haver muita gente a pensar como esta mulher.
Esta semana foi a semana de regresso ao trabalho. Após 8 meses de licença, acabou-se o subsídio de maternidade, e tive de regressar. Como não temos família perto, ficou decidido que alternaríamos os nossos dias de trabalho por forma a não termos de colocar a nossa filha num infantário. Infantários aqui são muito caros e pessoalmente acho que ela ainda é muito pequena para ir para um sítio que lhe será estranho, confuso e onde não a conhecem, não sabem (nem respeitam) a rotina dela como eu e o meu marido. Nos dias em que vou trabalhar, venho almoçar a casa para dar de mamar à pequena. Quero dar de mamar até poder e até ela desmamar sózinha, por si.
E então para já, fica assim. Trabalho dois dias fora e um de casa, e o meu marido trabalha nos outros dias que sobram (se houver trabalho). Este mês e o próximo vão ser meses de contenção, porque as nossas poupanças também estão no fim, e eu só vou receber em meados de Dezembro. Isto quer dizer, simplisticamente, que estamos apertados. Tão apertados que não vamos poder ir a Portugal em Dezembro ao casamento da minha irmã, nem passar o Natal com a família, nem fazer a festa de anos/ baptizado da filha em Março. Talvez dê para irmos na Páscoa, conhecer o meu/ minha sobrinho/a novo/a.
De minha parte, avizinha-se muito trabalho, neste semestre e no próximo. Parece que ando dormente ainda, que não saí do modo total de maternidade. Demora um bocado entrar no modo profissional depois de estar tanto tempo parada. Mas uma coisa é certa: tinha saudades de dar aulas. Tinha saudades de ter os olhos esbugalhados dos meus alunos a olhar para mim, sequiosos por conhecimento (ou aborrecidos por demasiados estimulos). Independentemente do estado de espírito deles, uma coisa é certa, eu nasci para fazer este tipo de trabalho e espero sinceramente que as coisas se encaminhem por forma a eu poder continuar a fazer isto de forma mais efectiva e permanente...