Sem carros a apitar. Sem bandeiras na janela. Sem pessoal a bater no tachos à porta de casa...
A vitória da minha equipa não foi celebrada com pompa e circunstância na rua, mas aqui em casa é celebrada com cerejas, caramelos e mateus rosé. heheheh
Hoje em dia é assim: uma palavrinha doce, um sorriso escondido e PUMBA! Basta um pouquinho do meu interesse para apanhar imediatamente um gajo a mentir. É que nem são originais...
"Tenho namorada mas sou infeliz",
"A minha mulher faz-me dormir no sofá",
" Ela não me compreende",
" Estou em processo de divórcio", blá, blá, blá...
O que eu já ouvi por estes meus 27 (quase 28) anitos fora só eu sei. Enquanto que a uns eu acabo por me rir mesmo para dentro enquanto eles despejam aquelas baboseiras todas, às vezes para outros o meu coração quer acreditar piamente. Nesses casos eu acredito sempre cegamente e com a minha inocência de que não pode ser mentira. Por mais incongruente que seja a desculpa, para mim há sempre outra desculpa para desculpar a desculpa do gajo.
E passei parte da minha adolescência assim, e quase toda a minha vida adulta até aos dias de hoje. O apelo à necessidade maternal de um gajo necessitado é mais forte que qualquer razão imposta ou condição inalterada. Eles são as "vítimas" e nós somos as "mãezinhas", que vêm limpar as feridas e pôr um penso rápido.
Não percebo, mas também não vou dizer que condeno - porque não condeno. às vezes até se aprende e muito com uma relação proíbida... A maior lição de todas é: "Não voltes a fazer", mas o proíbido é tão excitante que no mês seguinte acaba por acontecer outra vez, e outra vez, e outra vez.
Eu sei que não é justo para as pessoas que estão envolvidas numa relação a sério chegarem à conclusão que o par delas é um mentiroso, mas a verdade é que há quem passe uma vida inteira sem saber... E (pensam que) são felizes e que o casamento/ relação delas é perfeito(a).
Olhem para mim, eu pensava que estava tudo bem na minha relação com o Martin pelo que ele me dizia:
"Vou sentir a tua falta quando fores para Portugal"
"Duas semanas sem te ver vai ser tão difícil", blá, blá...
...e disse-me isto no sábado. Como sabem, ele acabou comigo no Domingo. Mais... Apresentou-me à familia, aos amigos, fez-me criar laços com pessoas da vida dele para depois me fechar a porta na cara a dizer que não estava "preparado" para uma relação "séria"... Eu acabei por o escorraçar do quarto com palávras mesmo amargas e não o vi desde então.
Querem que vos diga uma coisa? Até estou bem. Acho que não gostava dele como julgava. O que me dói é a mentira que ele construiu para me fazer crer que queria que eu fizesse parte da vida dele. E eu deixei-me ir, talvez porque fosse mais conveniente, talvez porque eu precisava de me sentir valorizada de alguma maneira... E com ele eu conheci sítios que pensava não existirem, parques lindos, lagos ainda mais bonitos, apanhei o meu escaldão com ele e o que nos rimos com isso depois...
O que dói é tudo isso. Não é o fim da relação, é descobrir que a relação foi baseada somente em mentiras. E é que ele nem teve muita sorte na parte do sexo, coitado... falhou na hora "h" umas quantas vezes e para mim isso devia ser um sinal indicativo da fragilidade dos sentimentos dele por mim...
No fim de tudo ainda rematou com um "mas eu ainda acho que tu és uma rapariga adorável"!
Que lata! Só não o expulsei do meu quarto a pontapé porque não calhou. Que tótó. Só me calham tótós na rifa... Eu vou ficar mas é solteira e pronto. Ao menos não ando entre ilusões de futuro.
Por isso, meninas, cuidem-se. Os gajos não são santos nenhuns - certas gajas também não, mas olhem, que se lixe... Isto está é tudo a voltar à pré-história. Daqui a nada vemos os gajos a agarrar os cabelos das gajas e a fornicar a céu aberto e à vista de toda a gente, que acostumada com isso já não liga cú!
Pois é... Bem... vou ver se descanso um cadinho. Amanhã estou de folga. Nem sei bem o que é que vou fazer, talvez vá ao mercado que é mesmo aqui ao lado, comprar frutinha. Ontem comprei umas calças giríssimas e um top, só 14 libras... O que aqui equivale a 15 euros na tugolândia, por isso acho que foi um bom negócio. Também comprei ganchos e pintei o cabelo. Enfim... Nada como o fim de uma relação para dedicar tempo a mim mesma e mostrar a toda a gente o "desperdício" daquele gajo... É um estúpido.
Já fazem fila os gajos lá do trabalho assim que souberam... Ah pois é... Mas eu nesta altura vou-me dedicar é a mim e fazer o que me der na real gana, ser feliz e aproveitar ao máximo o facto de ter sido promovida.
Não há tempo nem para lágrimas nem tristezas - é sempre a andar, e sempre para a frente!
Beijokas! E obrigado pela vossa força meninas. E MANA: parece-me bem a sugestão que deixaste no post anterior. Está quaseeee.... heheheheh
... de núvens. Estou-me a preparar para ir para o meu segundo trabalho em Stevenage... Estou mesmo preguiçosa mas preciso mesmo do dinheiro, porque como tive de pagar umas contas que não estava à espera, já comecei a mexer nas minhas poupanças e não pode ser.
De qualquer das formas, o meu ordenado vem já esta semana, o que acaba por equilibrar as coisas um bocadinho... Bem preciso de dinheirinho para começar a preparar a minha ida para Portugal. Agora que o meu namorado lhe deu na telha acabar comigo, não tenho quem fique com a minha gata nem quem me dê boleia até Gatwick.
Mas se querem que vos diga, até estou mesmo bem, a encarar isto na boa e começo a achar que se calhar eu nem gostava tanto dele, estava só a deixar andar porque me fazia bem ter companhia... E nós até nos entendiamos bem, ele falava comigo e eu com ele, eramos mais amigos que namorados.
E pronto, estou livre e solteira outra vez e nunca me senti tão estranha, porque se por um lado estou um pouco triste, por outro estou um pouco "aliviada"?!
A cena com a madame do trabalho vai ter de ser resolvida quarta-feira, e para ser sincera eu estou-me nas tintas para o que ela possa dizer. Eu não fiz nada de mal e ela é muito mais nova que eu, por isso pouco me importa o que ela pense de mim, desde que faça o trabalhinho dela e me deixe fazer o meu está tudo bem. Mais, a vida pessoal não pode nem deve interferir no meu trabalho, por isso, mesmo que ela se desmanche toda à frente dos meus chefes, eles não podem fazer nada, porque isto aconteceu tudo fora do horário de trabalho, no meu tempo de descanso, na minha casa.
E é assim, a vida vai andando, umas vezes melhores que outras, mas no geral eu estou feliz porque sou supervisora e o resto é história. Consegui o que queria. O resto da minha vida está a desmoronar à minha volta, mas nesta altura eu não tenho nem tempo nem paciência para começar a remendar as coisas.
Antoine de Saint-Exupery, French writer (1900 - 1944)
* Especially after my blog's translation on //www.freetranslation.com/ - What a bunch of crap! That's all I have to say...
Este blog destina-se a expôr os meus pontos de vista pessoais, quase um bocado como um diário aberto ao público (por muito estranho que isso possa parecer).
A verdade é que nunca tive problemas em exprimir as minhas opiniões, vivo num mundo livre e sou suficientemente madura para entender que as pessoas são livres de terem as opiniões que quiserem e de as exprimirem como quiserem, desde que com decoro e respeito.
Pois bem, um dos meus posts passados acabou por meter controvérsia pelo meio hoje. O post sobre uma das minhas colegas de trabalho foi fisgado pelo link que eu fiz ao site dela. Ela pelos vistos ficou toda ofendida e em vez de resolver as coisas amuou, preferiu não falar comigo.
Bem, ela não percebeu foi nada - claro! Tenho a certeza que usou babblefish para fazer tradução e deve ter saído uma coisa jeitosa... Principalmente porque não se sabe da lingua, assume-se que o que está escrito é irrefutável: não é!
Por isso aqui fica o que eu penso uma vez mais: trabalhar num supermercado é uma merda. Há sempre gente a meter o nariz onde não são chamados e a puxar a brasa à sardinha (deles).
As pessoas preferem viver de mentiras a serem confrontadas com a verdade. Eu não tinha nem tenho nada contra essa minha colega, até porque não a conheço. Mas confesso que quando escrevi o post estava cega de inveja. Mas não fui azeda, pelo contrário, tentei sempre manter o nível. Mais ainda agora, porque estamos em posição de igualdade, estamos ambas a fazer treino de supervisão e somos ambas supervisoras.
Como eu não conheço essa minha colega bem, não posso opinar baseada em coisas que sei. Pelo contrário, o que eu fiz foi somente exprimir a minha raiva e descontei nela porque ela estava mais à mão. Não fui ordinária, nem perdi a compostura - simplesmente escrevi o que me estava na alma, e ainda acabei por lhe trazer mais exposição, mais públicidade, porque muita gente lê o meu blog em terras de Portugal.
Mais, não é que o que ela faz seja mau - eu nem tenho nada a ver com isso e toda a gente sabe. Considerando isto, agora digam-me: que mal é que eu fiz?
Já não posso expôr o que eu penso, só porque temo ser censurada? Claro que não. Hei-de sempre fazer isso. O que as pessoas têm de ter em conta quando lêm o meu blog é que também não me conhecem e muitas vezes o que parece não é. Eu própria tenho os meus tantrums, os meus dias maus, dias em que só me apetece falar de tudo e de todos - só que depois passa e eu arrependo-me e esqueço tudo.
Por isso é que apaguei o meu post do dia 16 de Junho. Aquilo não tinha nem pés nem cabeça, foi um dia mau para mim e mais nem vale a pena dizer. Assim sendo, espero que o bom senso impere e que a madame se lembre de ser profissional e se preferir detestar-me por simplesmente estar a desabafar, que o faça em privado.
Se por causa de uma coisa destas ela preferir nem sequer me deixar dar a conhecer, então a perca não é minha porque eu já me desculpei. Não posso obrigar as pessoas a ouvir-me, mas se essas pessoas não querem resolver as coisas eu certamente não vou rastejar à espera de um perdão que nem sequer se justifica, porque eu não fiz absolutamente nada de mal.
Parabéns a ela pelo cargo. E parabéns a mim também, porque afinal de contas eu também o ganhei. Algum valor nós as duas devemos de ter, não?
Razão: O conteúdo era passível de ser mal interpretado, como se veio a provar hoje...
Reason: The post was easily misunderstood, as it was prooven today...
"Three quarters of the miseries and misunderstandings in the world would finish if people were to put on the shoes of their adversaries and understood their points of view”
Hoje tive um dia exaustivo... Foi só stresses e acabei por não gozar os meus últimos 15 minutos de intervalo a que tenho direito. Estava tudo mais interessado no jogo da bola e esqueceram-se de mim!
Bem... mas não me queixo, pelo menos não tive clientes a gritarem-me aos ouvidos, nem cansaço extremo ao ponto de dar erros de caixa, nem nada de muito mau mesmo... O dia até correu bem, almocei com op meu gajo na cantina, a minha boss juntou-se a nós e mais um supervisor que vai embora (hoje foi o último dia dele).
Amanhã também vai ser o último dia do Marc, outro supervisor, e descobri que uma colega minha está a treinar para supervisora, o que me lixou um bocado, porque ela não percebe um cú da máquina de lotaria, do quiosque do tabaco e do serviço de apoio ao cliente!
Estou revoltada, sim, porque ela não está à altura do cargo, e eu sei que estou... Argh...
Bem... não interessa...
Hoje fiz para um jantar um óptimo arroz de marisco - está mesmo bom... (receita disponível n' A cozinha da Nika) e estou a beber... o costume, claro, panaché...
Isto apesar de ter um Mateus Rosé por abrir, porque o Grant antes de ir para Espanha deixou-mo cá em casa, tipo um agradinho, considerando que está toda a gente a ir embora daqui... Excepto eu... e o meu namorado, claro...
E pronto, hoje o meu dia foi uma seca mesmo... Não comecei a leitura para a minha tese de fim de ano, não entreguei os livros atrasados na biblioteca e mandei o cartão de aniversário do meu irmão... ontem... o costume! LOL
