Os dias passam a correr...
...o que poderia ser bom, não fosse uma certa situação.
Anyway, moving on...
Ora bem... estou a planear uma ida a Portugal este Natal e uma ida ao Brasil para finais de Janeiro. Acham que consigo sobreviver ao stress de estar dentro de um avião por mais de 3 horas...? De qualquer forma, provavelmente ainda vou ter de ir às Mauricias e a Singapura o ano que vem, pelo trabalho! Isto se não 'aterrar' no emprego de International Officer, para o qual concorri, literalmente 'forçada' pelos meus colegas da consultadoria. Se realmente 'aterrar ' nesse emprego, isso significa um contracto permanente de trabalho, um ordenado excelente e 12 semanas fora do Reino Unido (e provavelmente dentro da China e arredores)...
GLUP!
Mas para já, não quero pensar nisso. Esta semana diminuí as horas na consultadoria, com efeito a partir de Segunda-feira. Assim sendo, a partir da semana que vem vou ter mais tempo para me poder dedicar às aulas e aos outros projectos pessoais, com muito menos stress e com muito mais afinco. Tomei a decisão de passar a part-time o meu contrato de trabalho porque descobri a minha vocação e quando se faz o que se gosta, a questão do dinheiro passa para segundo plano. Eu tinha de fazer uma escolha, e a consultadoria foi mesmo a ponte que eu precisava para chegar à posição de professora universitária. Nesta altura ando a acumular experiência e para o ano talvez consiga um contrato permanente!
Por isso, como vêem, tenho duas oportunidades em aberto nesta altura. Aliás... eu até tenho três oportunidades/ saídas, mas a terceira opção involve uma mudança de vida radical, um começo do zero, e uma aposta em algo que ainda está muito fresco... Por isso, para poder considerar essa opção, eu preciso de ter muito mais certezas do que aquelas que eu tenho nesta altura - e para consolidar certezas, nada melhor que deixar o tempo correr e ver onde a vida me leva.
Comigo sempre foi assim: quando tem de ser, os caminhos abrem-se. Se começam a haver muitas dificuldades, se as coisas deixam de começar a fazer sentido e as peças do puzzle deixam de encaixar, então normalmente isso significa que o caminho que escolhi das duas uma: ou já não é o caminho certo, ou nunca o foi. E quando isso acontece, volta-se atrás, e começa-se um novo caminho. O que interessa é que eu esteja feliz e certa nas minhas decisões, e que não viva a pensar nos 'what ifs'.
Tudo na vida é um risco. E se não arriscarmos então não vivemos.
Eu passo a vida a arriscar, mas o maior risco de todos - para mim - é aquele que não é considerado ou medido, aquele que o coração nos dita. Curiosamente, é esse mesmo risco que nos ajuda a amadurecer emocionalmente, e nos torna mais perto da perfeição, seja ela quem for, esteja ela onde estiver.