À espera... do carteiro!
Hoje é o dia previsto para chegar a carta de referência do meu professor de 'Business Communications'! Tenho aguardado a carta ansiosamente desde o princípio do fim de semana, altura em que ele me confirmou que o faria e que me mandaria a carta para casa! A razão porque esta carta é tão importante para mim tem a ver com o seguimento (ou não) do meu processo de Mestrado, que como sabem está estagnado desde há quase um mês por incompetência da universidade.
Depois de eu ter entregue as minhas notas de final de curso para satisfazer a oferta condicional da minha colocação no Mestrado há um mês atrás, só na quinta-feira passada é que os gajos me disseram que faltavam as referências, as quais teriam de ser entregues na universidade por escrito! Fiquei a bater mal, até porque quando me candidatei tive de deixar o contacto das minhas referências (morada, telefone, nome, tudo mesmo), e acreditei sempre que as coisas estariam já resolvidas só com isso.
O que mais me irrita nisto tudo é as condições que eles me puseram para eu poder começar o Mestrado. Tinha de ter um 2:2 na minha licenciatura e tinha de apresentar referências 'satisfactórias'. Quanto às notas, eu apresentei mais do que aquilo que me pediram, pois como sabem acabei o curso com um 2:1. Agora, as referências é que me lixaram, porque tive de contactar pessoas à pressa para me arranjarem referências, nos sítios onde trabalhei não fazem referências abertas, e tenho andado com isto em mãos desde a semana passada, e o stress já atingiu níveis de adrenalina que eu nunca tinha experimentado antes!
Seria lógico -penso eu - e considerando que tirei o meu curso naquela mesma universidade, NÃO pedir referências como condição para fazer o Mestrado, até porque como fiz a licenciatura na Universidade, toda a gente da minha faculdade me conhece. Mais, uma vez que a Faculdade de 'Business' fica mesmo em frente da Faculdade de Humanidades, eles nem precisam de andar muito, uma vez que eles estão ligadas por um corredor não superior a um minuto de caminhada. Bem que podiam pedir as referências dos meus professores de lá, os quais me conhecem há três anos.
Mas não, em vez disso fazem-me andar a correr de um lado para o outro, tipo barata tonta, fazem-me pressionar pessoas que nem sequer são obrigadas a fazer isso por mim, tudo porque é condição e portanto tem de ser satisfeita se que quiser começar o meu Mestrado 'on time'.
Ingleses! Têm uma lógica da batata!