Dias de stress... mas felizes.
Olá! Começou a correria dos trabalhos - tenho 70 para corrigir até Terça-feira. Não sei se vou conseguir. Até agora só tenho 4 trabalhos corrigidos, e como o marido está de folga em casa este fim de semana, não me apetece trabalhar muito, só me apetece estar abraçadinha a ele, enroladinhos numa manta, a ver filmes non-stop e a trocar miminhos... Os dias aqui até têm estado super bons, quentes e ensolarados. Ontem deveria ter corrigido metade dos meus trabalhos, mas fui passear com o maridão para Londres e acabámos por voltar muito tarde. Resultado: não fiz nada, mas aproveitei bastante o dia.
Esta semana tenho tido uma amiga a viver aqui connosco também. Ela veio de Portugal, tentar a sorte dela neste país, e eu ando a ver se a encaminho na direcção certa. Nesta altura estamos à procura de emprego para ela, para ver se ela se endireita, e consegue refazer a vida dela e ser feliz. É meio complicado, no entanto, gerir um casamento em plena lua-de-mel, e ajudar uma amiga, tudo num estúdio-flat.
O maridão, que já começou a trabalhar esta semana, vem tarde e cansado ao fim do dia. Eu idem, se bem que a semana passada estive doente, e nem consegui ir ao curso de formação profissional que me ía dar acreditação pela Higher Education Academy - tive de fazer nova inscrição para o próximo curso, o qual só se vai realizar em Setembro.
Mais, tenho um trabalho para fazer para aquele curso de Blended Learning que andei a tirar durante 10 semanas, as aulas começam já amanhã e eu estou a substituir um colega em algumas das disciplinas dele, por isso estou literalmente lixada. Infelizmente o tempo não estica, e por mais que eu ame aquilo que eu faça, chega a esta altura do ano, e eu sinto que deixei de ter vida - ou que a minha vida é trabalho a 100%.
Nesta altura não posso começar a desligar do trabalho, porque as coisas na consultadoria não andam famosas, a falta de projectos significa que o meu contracto de trabalho só vai durar até ao fim do mês que vem, a partir do qual passarei a 'Casual', isto é, funcionária paga à hora e sem qualquer vínculo permanente contratual.
Este Verão vou andar a contar tostões, porque não vou estar a dar aulas (obviamente), e não há grandes chances de me cair um contracto do céu. Mas eu vou fazendo os possíveis para me dar bem, e me governar. Desde Portugal, o maridão tem sido um apoio imprescindível para mim, e nós estamos em completa sintonia, como nunca estivemos antes.
Só que a nossa intimidade, obviamente, está limitada... Pelo menos enquanto a minha amiga cá estiver. E apesar de isso não estar a causar qualquer tipo de problema, tenho saudades da nossa liberdade de acção... 'If you know what I mean...!'